Dia 10/11 a partir das 17h a Anima Augusta recebe Anna Terra Yawalapiti com seu ritual da  medicina da Floresta do Xingu com seus encantados, para você se beneficiar.  Além disso você poderá adquirir uma das jóias para usar no ritual ao fim da pintura corporal com jenipapo e urucum e sair com a alma renovada! Venha!

Quem: Anna Terra Yawalapiti

O que: PinturaTerapia e ritual com as jóias sagradas das mulheres do Alto Xingu

Onde: Anima Augusta e Jardim da Mariposa Ateliê no Baixo Augusta

Endereço: Rua Martinho Prado, 209, 1º andar, sala 12, Baixo Augusta, Bela Vista , São Paulo/SP CEP 01306-040

Quando: dia 10/11/23 

Horário: das 17 h em diante

Orientações:  Antes e  e após a PinturaTerapia, evite uso de álcool e drogas, durma com tecido leve e se possível que cubra a pintura realizada para não manchar sua pele e preservar os grafismos indígenas. 


Medicina da Floresta e PintuTerapia Corporal – por Naime Silva

Anna Terra Yawalapiti traz como medicina da floresta e tradição das mulheres do Alto Xingu, e em conjunto com sua comitiva de mulheres xinguanas, traz o canto feminino indígena como um rezo, um embalo que vai levando aquele que se submete a  essa cura , a receber a pintura sagrada do jenipapo e do urucum, enquanto as mulheres indígenas cantam e Anna Terra pinta, recebem comunicações do encantados da Floresta que conduzem suas mãos a pintura de grifos. Esses grifos carregam a força da fauna ( bichos) e flora( plantas, árvores, floresta) fazendo com que essa pintura ritualizada  traga essa força para seu corpo, além dos benefícios medicinais do jenipapo e urucum para seu corpo considerado no ritual como integral, belo  e sagrado. 

Os encantados então conduzem o rezo e as mãos que pintam no corpo da pessoa que recebe os grifos,  uma mensagem simbólica de cura para o receptor da medicina. 

O canto da comitiva é realizado nas costas do receptor,  durante a pintura corporal, trabalhando suas sombras e após a pintura, a pessoa que recebe a terapia da floresta das mulheres xinguanas, é adornado com as joias sagradas feitas por elas e convidam ao último ritual de dança, canto e transe para encerrar as bençãos rezadeiras e curandeiras, ritual  tão esquecido na nossa cultura brasileira das nossas ancestrais que seguiam tradições indígenas em outros tempos. 

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O urucum  além de representar os grafismos da cultura indígena e da nossa fauna e flora da floresta brasileira, também representam o sangue indígena e sua resistência de luta em defesa da Floresta, da sua cultura e no caso das mulheres  xinguanas, de sua afirmação pela igualdade entre mulheres e homens indígenas, para andarem lado a lado na luta pela preservação da floresta , na defesa das culturas dos povos indígenas e pela resistência necessária a sobrevivência dos povos originários. 

Categories: Terapias